Uma Tabela Periódica diferente..

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Os neurónios também se arranjam
A doença de Alzheimer já não parece invulnerável. Actualmente, existem análises que identificam, no liquido cefalorraquidiano, os fragmentos da proteína beta-amilóide, responsável pelas placas que matam neurónios. Por outro lado, a companhia canadiana Amorfix Life Sciences desenvolveu um teste para isolar essa substância no sangue de animais.Dentro de três décadas, uma análise de rotina revelará a presença da doença antes de surgirem sintomas. Nessa altura, a pessoa afectada poderá optar pela vacina, que gera anti-corpos monoclonais contra as placas, ou por um cocktail de sofisticados fármacos.
A detecção precoce deverá, também, desbravar caminho no tratamento da doença de Parkinson, outro grande desafio da Neurologia. Actualmente, o paciente já perdeu, em média, quatro quintos de neurónios produtores de dopamina quando lhe diagnosticam a doença. Os especialistas sabem que o mal aniquila as células nervosas do bolbo olfactivo e eleva os níveis de alfa-sinucleína. Assim, um teste ao olfacto, combinado com uma análise ao sangue, dar-lhes-á capacidade de manobra para intervir antes da catástrofe se tornar irrecuperável. A tecnologia também terá um enorme peso. Um dos pioneiros mundiais na investigação de interfaces para o cérebro é José Carmena, um espanhol que trabalha na Universidade da Califórnia em Berkeley.
“Milhares de vítimas de Parkinson estão neste momento a utilizar estimuladores profundos do cérebro, dispositivos implantados para aplicar corrente eléctrica ao núcleo subtalâmico a fim de atenuar os tremores”, explica, e não descarta a hipótese de avanços do mesmo género poderem, um dia, tratar de doenças e deficiências mentais. Outro campo em que o esforço é grande é o das lesões medulares: “Queremos desenvolver a mobilidade ao instalar um aparelho no córtex cerebral que registe a actividade eléctrica dos neurónios e transmita a informação a outro dispositivo através de uma ligação sem fios”, explica Carmena. No futuro, seremos provavelmente capazes de controlar desse modo qualquer criação artificial.
Liliana Marques

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