Uma Tabela Periódica diferente..

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Elefantes!!!!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Amor de mãe? A ciência explica.

Foi descoberto por neurocientistas do National Institute of Mental Health dos EUA que em determinadas regiões do cérebro feminino se verifica um aumento de volume durante a maternidade, regiões estas responsáveis pela motivação maternal, processamento de emoções e satisfação, assim como o pensamento lógico e as capacidades de decisão. Os autores do estudo acrescentam ainda que o crescimento destas zonas cerebrais possibilitam à mãe uma comunicação mais intensa ao cuidar da criança. As mulheres que se sentem muito ligadas ao seu bebé demonstram ter a modificação característica da estrutura cerebral. Assim, o conhecido instinto de mãe é substituído por uma reestructuração neurológica, sob a influência de todas as hormonas produzidas em maior quantidade durante a gravidez.

Botox: beleza ou saúde?

A cada vez mais conhecida toxina botulínica tipo A, ou botox, pode ter ainda um outro uso para além da cirurgia estética: o tratamento de enxaquecas crónicas. E porquê? O botox bloqueia a transmissão de impulsos nervosos para a musculatura, soltando tensões no pescoço e na cabeça ligadas às enxaquecas. E ficam também a saber que o botox é utilizado em até 30 músculos em toda a zona craniana. 

A ciência na saúde!

A ciência não pára de nos surpreender e eis outra grande contribuição: Agora para medir a tensão arterial no coração, poderá ser suficiente um minúsculo chip. O habitual catéter introduzido no coração utilizado para este mesmo efeito será susbtituído no futuro por um pequeno sensor com 10 milímetros. A energia é provida por indução, através do aparelho de leitura operado pelo médico. Assim, será possível analisar e acompanhar problemas cardíacos durante mais tempo, graças ao aparelho desenvolvido peço Instituto Fraunhofer de Sistemas Microelectrónicos.

Beatriz Pinto

domingo, 28 de novembro de 2010

Armas de Electrochoque - Pistolas Taser...


Uma arma de Electrochoque é uma arma capaz de liberar uma descarga eléctrica a fim de imobilizar uma pessoa momentaneamente, constituindo-se assim como uma arma não letal. Contudo, existem registos de eventuais casos de morte. Muitas dessas armas podem ser disfarçadas nos mais variados tipos de objectos, desde canetas até telémoveis.  Desde 1993 que a empresa Taser International fabrica e vende diversos modelos de armas de Electrochoque, popularizando seu uso principalmente pelas polícias de diversos países. Os tasers, como são conhecidos, apesar de possuírem um funcionamento básico comum em relação ao padrão das armas de Electrochoque, têm dois eléctrodos de carga que não estão permanentemente unidos à estrutura[2]
Existem basicamente dois modelos de taser:
§  Taser de contacto: tem o formato semelhante ao de um telemóvel e funciona com duas baterias de 9 volts. O seu funcionamento é simples: tem o corpo de plástico e possui numa da extremidades uma junção de seis a dez pinos metálicos, agrupado em pares, por onde é descarregada a corrente eléctrica. Num dos lados possui um gatilho, onde é efectuado o disparo. Também possui uma chave, onde a arma pode ser ligada, desligada ou colocada em "standby". O resultado na vítima depende da região atingida, podendo ser desde a dormência na área atingida ou até mesmo desmaio.
§  Taser de IEM (air taser): tem o formato semelhante ao de uma pistola e funciona pelo princípio de IEM (interrupção eléctrica intramuscular). Esse modelo possui 2 eléctrodos, ligados a dois fios de cobre que podem ter quatro, seis ou oito metros. Ao disparar, lança os dois eléctrodos, que ao atingir a vítima, aplicam uma descarga eléctrica por 5 segundos, imobilizando o alvo. Após esse tempo, mantendo-se pressionado o gatilho, uma descarga é disparada a cada 1,5 segundo. Após o disparo, os eléctrodos e os fios são descartados, sendo trocado para o próximo disparo. Pode-se acoplar ao taser uma lanterna táctica, para evitar erros acidentais. Este modelo, diferente do de contacto, imobiliza a vítima, independente da resistência à electricidade do alvo e da área atingida, pois devido à descarga ser intra-muscular, entra em contacto directo com sistema nervoso central, fazendo com que o alvo fique em posição fetal. 

Daniela Figueira

O QUADRICÓPTERO


Há algumas décadas, colocavam-se canários no fundo das minas de carvão como bioindicadores da concentração de metano e outros gases tóxicos inodoros. Se o canário morresse, os mineiros estariam em risco.
Desenvolvido pelo Instituto Federal de Investigação e Teste de Materiais, em Berlim, com apoio da empresa AirRobot, o quadricóptero é um passo importante para recolher informação em ambientes inóspitos. Com aplicações na vigilância florestal, no patrulhamento das costas, em medições de fugas de gás ou na avaliação de actividade vulcânica, o quadricóptero captou a imagem dos vulcanólogos numa demonstração nas Ilhas das Canárias (Espanha). Para Victor Hugo Forjaz, presidente do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores, o engenho tem a "virtude de reduzir as descidas de pessoas e equipamento até aos locais vulcanologicamente activos, movimentando-se velozmente em espaços reduzidos e produzindo informação em tempo real".
Dotado de sensores para recolher medições de vários gases, o instrumento faz leituras sem tocar em qualquer superfície, suportando condições extremas de temperatura e humidade. Controlado remotamente, tem autonomia até 30 minutos de voo. Para a vulcanologia, o interesse é grande e óbvio: pode alertar para o risco de erupção iminiente e activar os procedimentos de emergência.

Carlota Cid

Azeite extra virgem é protector natural para o fígado

Azeite tem efeito antioxidante em células hepáticas
O azeite extra virgem ajuda a proteger o fígado do stress oxidativo – condição biológica em que ocorre desequilíbrio entre a produção de espécies reactivas de oxigénio e a sua desintoxicação através de sistemas biológicos que as removam ou reparem os danos por elas causados.

Os cientistas, que publicaram um artigo no «Nutrition and Metabolism», expuseram ratos a um herbicida moderadamente tóxico conhecido por reduzir antioxidantes e causar tensão oxidativa. Chegaram à conclusão que os animais alimentados com uma dieta à base de azeite ficaram com o fígado protegido.

Mohamed Hammami, da Universidade de Monastir (Tunísia) e a Universidade de King Saud, em Riyadh (Arábia Saudita), trabalharam com uma equipa de investigadores para levar a cabo uma experiência num grupo de 80 ratos. “O azeite é um ingrediente integrante da dieta mediterrânica. Existem evidências de que pode trazer grandes benefícios para a saúde, nomeadamente na redução do risco de doenças cardíacas, para a prevenção de alguns tipos de cancros e na modificação de respostas imunitárias e inflamatórias. Aqui, mostramos que o azeite extra virgem e os seus extractos protegem contra o stress oxidativo do tecido hepático", referiu.

Os investigadores separaram os ratos em grupos de controlo: um com azeite e outros seis que foram expostos ao herbicida ‘2,4-Dichlorophenoxyacetic acid’, com ou sem azeite ou com apenas duas gotas de extracto de azeite – a fracção hidrofilica ou lipofílica. Todos os animais que se alimentaram com o herbicida mostraram sinais de danos no fígado. Contudo, o azeite e o extracto acabaram por induzir a actividade antioxidante da enzima e à diminuição dos marcadores de agressão do fígado.

Sobre os resultados, Hammami disse: “A fracção hidrofílica do azeite parece ser eficaz para reduzir a tensão de oxidativa induzida pela toxina, indicando ainda que o extracto hidrofílico pode exercer um efeito antioxidante directo em células hepáticas. Mas, são necessários estudos mais detalhados sobre o efeito de compostos antioxidantes separadamente e as suas interacções”.

Vanda Pereira

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cabelos.....brancos? Todos?...

Por que os cabelos ficam brancos com a idade?

De acordo com as actuais teorias do envelhecimento, cabelos brancos surgem quando as estruturas que compõem as células se oxidam devido à acção dos radicais livres - tipos reactivos de oxigénio capazes de provocar danos celulares. Os radicais livres são moléculas instáveis, com número ímpar de electrões (partículas atómicas de carga negativa), que podem desequilibrar as funções celulares. No organismo, milhares de radicais livres, provenientes sobretudo do oxigénio (elemento vital para a transformação dos alimentos em energia) são formados e destruídos a cada minuto. A destruição é operada por antioxidantes naturais (as vitaminas C e E e as enzimas superóxido dismutase e catalase). Assim, mais de 95% do oxigénio absorvido na respiração são transformados em água no interior das células, enquanto os 5% restantes passam por outras etapas antes disso e permanecem sob a forma de radicais livres. A poluição ambiental, os maus hábitos alimentares, a vida sedentária e a própria idade contribuem para o aumento na produção dos radicais livres, que facilitam o surgimento de doenças e o envelhecimento precoce.
Até os 40/45 anos de idade, geralmente o organismo consegue vencer a luta contra os radicais livres, retirando-os da circulação sem grandes dificuldades. Depois, contudo, eles livres tendem a se acumular gradualmente no organismo, contribuindo para o surgimento não só de cabelos brancos como de doenças degenerativas (arterioesclerose e câncer), problemas nas articulações (reumatismo e artrose) e alterações na pele (rugas e manchas senis).
Às vezes, os cabelos embranquecem precocemente, em geral quando, além de ter predisposição genética para isso, a pessoa enfrenta problemas particulares graves. Numa situação de stress emocional, por exemplo, o organismo libera grande quantidade de adrenalina, substância altamente oxidante que contribui para o aumento dos radicais livres na corrente sanguínea - e daí, para o surgimento de cabelos brancos.
Pedro Neves

Pipocas...

Por que as pipocas estouram?

A "explosão" de um grão de pipoca quando aquecido é o resultado da combinação de 3 características:

1. O interior do grão (endosperma) contém, além do amido, cerca de 14% de água.
2. O endosperma é um excelente condutor de calor.
3. O exterior do grão (pericarpo) apresenta grande resistência mecânica e raramente possui falhas (rachaduras).

Quando aquecido intensamente, a água no endosperma sofre vaporização, criando uma grande pressão dentro do grão. O pericarpo actua como uma panela de pressão, evitando a saída do vapor de água até que uma certa pressão limite seja atingida. Neste ponto, ocorrem duas coisas: o grão explode, com som característico (pop!) e o amido do endosperma incha abruptamente, criando aquela textura macia.

Hummm... bateu uma vontade de comer pipoca!!!
Pedro Neves

Antimatéria é produzida e armazenada no CERN

SÃO PAULO -  O Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN) anunciou hoje que conseguiu produzir e armazenar átomos de antimatéria por tempo suficiente para serem estudados.
O feito foi alcançado pelo experimento ALPHA e é considerado um importante passo para entender uma das questões em aberto do Universo: afinal, existe diferença entre matéria e antimatéria?
Embora átomos de antimatéria já tivessem sido produzidos no passado, mantê-los intactos por tempo suficiente sempre foi um grande desafio. Em um trabalho publicado hoje na Nature, a equipe do CERN mostra que conseguiu produzir e prender átomos de “anti-hidrogénio” – abrindo caminho para que os cientistas comparem matéria e antimatéria.
Por definição,  a antimatéria é idêntica à matéria, a não ser pelo facto de possuir carga oposta.  Por isso, as duas se aniquilam quando entram em contacto uma com a outra.
A antimatéria permanece um dos maiores mistérios da ciência. Ou melhor, a ausência de antimatéria é um grande mistério. Segundo todos os cálculos astronómicos, no momento do Big Bang (a grande explosão que, de acordo com as teorias mais aceitas, deu origem ao Universo) matéria e antimatéria devem ter se formado em quantidades equivalentes. No entanto, nós sabemos que nosso mundo é feito de matérias – enquanto a antimatéria parece ter desaparecido. E é justamente para descobrir o que aconteceu com ela que os cientistas usam uma série de métodos. O principal objectivo é conseguir investigar se existem pequenas diferenças nas propriedades da matéria e antimatéria que poderiam explicar o que aconteceu.


sábado, 6 de novembro de 2010

Células estaminais...descoberta importante....

Novos estudos experimentais têm vindo a ser realizados, a nível mundial, com o objectivo de alargar o leque de aplicações terapêuticas possíveis através da utilização de células estaminais mesenquimais do sangue do cordão umbilical.
Recentemente, transfusões aplicadas em modelo animal permitiram concluir que as células do sangue do cordão umbilical podem desempenhar um papel positivo em portadores da doença de Alzheimer, produzindo um efeito neuroprotector e melhorando, assim, a fisiopatologia da doença e revertendo o declínio cognitivo associado à acumulação de placas senis no cérebro.
No futuro, espera-se que estes estudos evoluam para uma aplicação em seres humanos, contribuindo para um aumento da qualidade de vida destes pacientes.
www.crioestaminal.pt  

Tecido em spray...!!!



Manoel Torres, académico e estilista espanhol, em parceria com Paul Luckan, especialista em tecnologia de partículas do “Imperial College London”, desenvolveu um material, nomeado Fabrican Spray-on. Com este projecto, Torres queria criar “um material futurístico, sem costuras, rápido e confortável”, e para isso baseou-se em tecidos mais antigos, como o feltro, que também é produzido a partir de fibras. Faltava-lhe então apenas, um modo de unir as fibras sem costurá-las ou tecê-las.
Fabrican Spray-on é um tecido composto por uma mistura de fibras pequenas, substâncias conhecidas como polímeros - que fazem com que as fibras se unam - e um solvente que permite que ele seja aplicado em forma líquida. A textura pode ser alterada de acordo com o tipo de fibra usada (lã, linho ou acrílico) e depende da forma de aplicação, que pode ser feita com lata de aerossol ou um spray de alta pressão. Depois da aplicação, o solvente evapora-se.
Este material pode ser borrifado na pele ou em outras superfícies para fazer roupas, curativos médicos e até cortinas. Uma vez aplicado na pele com tecnologia aerossol, ele seca instantaneamente, não forma costuras, pode ser lavado e vestido novamente.
O tecido pode ser produzido e mantido numa lata de aerossol esterilizada, que poderia ser “perfeita” para fazer curativos borrifados sem aplicar nenhuma pressão, no caso de queimaduras, ou para aplicar remédios directamente sobre um ferimento.
"A aplicação do tecido borrifado na moda é uma excelente forma de anunciar o conceito, mas também de querermos trabalhar com novas aplicações nas indústrias médica, de transporte e química", disse Luckham.

Mónica Serra

Hubble prevê o futuro de aglomerado de estrelas


Prevendo o futuro
Astrónomos costumam olhar para o passado, quando capturam a luz emitida por estrelas há milhões de anos.
Mas agora eles usaram imagens feitas pelo telescópio espacial Hubble para olhar para o futuro - 10.000 anos à frente, para ser exacto.
O telescópio fez imagens do aglomerado globular Ómega Centauro no período de 2002 a 2006, detectando o movimento das estrelas nesse período.
A seguir, eles usaram esse movimento para projectar a trajectória de cada estrela para os próximos 10.000 anos.
Ómega Centauro
O aglomerado globular Ómega Centauro foi descoberto por Ptolomeu há mais de 2.000 anos. Ptolomeu pensou que Ómega Centauro fosse uma estrela única - na verdade trata-se um enxame de cerca de 10 milhões de estrelas, todas orbitando um centro comum de gravidade.
A "estrela" de Ptolomeu só foi identificada como um aglomerado globular em 1867, sendo um dos cerca de 150 aglomerados identificados na Via Láctea.
As estrelas estão tão amontoadas no aglomerado que os astrónomos tiveram que esperar dois milênios até que o Telescópio Espacial Hubble permitisse olhar com mais profundidade o núcleo dessa "colmeia estelar" e mapear as estrelas individualmente.
Buraco negro
A medição precisa do movimento das estrelas em aglomerados gigantes pode render insights interessantes sobre como esses agrupamentos se formaram no Universo primitivo, e se um buraco negro de massa intermediária - cerca de 10.000 vezes a massa do nosso Sol - poderia estar à espreita entre as estrelas.
"São necessários programas de computador sofisticados para medir as mudanças sutis nas posições das estrelas que ocorrem durante um período de apenas quatro anos," diz o astrônomo Jay Anderson, que conduziu o estudo com seu colega Roeland van der Marel. "Em última instância, é a visão afiada do Hubble que é a chave para a nossa capacidade de medir o movimento das estrelas no aglomerado."
"Com o Hubble, você pode esperar três ou quatro anos e detectar os movimentos das estrelas com mais precisão do que observar durante 50 anos usando um telescópio terrestre," acrescentou Van der Marel.

Ana Maria

Prata, hidrogénio e mercúrio na Lua


Cratera feita pela NASA parece «um tesouro de elementos químicos»

Solo lunar é rico em materiais úteis

O solo lunar é mais rico do que pensavam os geólogos, pois contém uma variedade de elementos químicos úteis como a prata, o hidrogénio e o mercúrio, revelam as mais recentes conclusões de um projecto da NASA.

A agência espacial norte-americana lançou um engenho de 2,3 toneladas na cratera Cabeus, perto do Pólo Sul da Lua, que foi seguido de perto pela sonda LCROSS. A sonda analisou os materiais projectados pelo embate do engenho, que causou um buraco de 20 a 30 metros de diâmetro na superfície lunar.

Em comunicado, a NASA refere que "o solo lunar é rico em materiais úteis” e que a Lua é “quimicamente activa e provida de um ciclo de água". Já em Novembro, a agência anunciara a detecção de quantidades importantes de água gelada.
As mais recentes análises a fragmentos e poeiras demonstram que o solo lunar contém não só água quase pura, sob a forma de cristais de gelo em certos locais, mas também hidróxido, monóxido de carbono, dióxido de carbono, metano, amoníaco, sódio, prata, hidrogénio e mercúrio.

"A cratera parece um tesouro de elementos químicos", salienta o geólogo Peter Schultz, principal autor de uma das seis comunicações sobre a descoberta que são publicadas na edição de hoje da revista Science.

A maior parte dos elementos resulta do bombardeamento incessante da Lua por cometas e meteoritos, desde há milhares de anos. A toxicidade do mercúrio, detectado em grandes quantidades, pode agora, no entanto, ser um problema para a exploração humana na Lua, segundo os cientistas.

João Marques

Encontradas primeiras evidências de matéria escura



Substância é «invisível» por não reflectir a luz


Dois investigadores norte-americanos afirmam ter encontrado evidências que, pela primeira vez, confirmam a existência de matéria escura, substância que compõe a maior parte do universo, segundo os especialistas.

A matéria escura não reflecte a luz, pelo que não pode ser observada directamente por telescópios, tornando-se “invisível”. Desta forma, era até agora inferida pelos cientistas através da medição da sua força gravitacional sobre a restante matéria visível.

No entanto, Dan Hooper, da Universidade de Chigago e Lisa Goodenough, da Universidade de Nova Iorque, detectaram, a partir de explosões gigantes no centro da Via Láctea, sinais de destruição de partículas de matéria escura. Os dados recolhidos foram enviados à revista Physics Review Letters B e aguardam agora a revisão de outros físicos e astrónomos.
Segundo Dan Hooper, o que observaram coincide apenas com as características da matéria escura e que, embora “seja difícil ter a certeza de que nenhuma hipótese foi esquecida, não há alternativas mais plausíveis”.
As observações realizadas mostram que a matéria escura é composta por partículas designadas por WIMPs, cuja massa é nove vezes maior do que a de um protão.

A teoria da matéria escura foi criada em 1930 e surgiu como uma explicação para a velocidade das estrelas e galáxias, que deveria ser motivada por uma quantidade de matéria muito maior do que a visível.

Os especialistas acreditam que, do total do universo, 72 por cento é energia escura, 23 por cento é matéria escura e apenas cinco por cento corresponde à matéria visível.
João Marques