Uma Tabela Periódica diferente..

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domingo, 12 de junho de 2011

Por Pedro Neves...


Gel dá falso positivo em teste de álcool
Usar desinfectantes de mão como álcool-gel pode fazer com que alguns tipos de exame acusem falsos positivos para a ingestão de álcool.
Esta foi a conclusão de um Estudo da Universidade da Flórida publicado no Journal of Analytical Toxicology.
Os resultados são relacionados ao uso muito frequente desses produtos – e não ocasional. Além disso, os pesquisadores encontraram problemas somente nos exames de urina que acusam a ingestão de álcool – ou seja, se você parar para assoprar ao balão depois de usar álcool-gel, não há motivo para se preocupar.
Os resultados são importantes para pessoas que precisam higienizar as mãos com frequência, como médicos, enfermeiras e outros profissionais de saúde.
Testes do balão e de sangue são os mais comuns para medir a ingestão de álcool, porém eles só detectam o que a pessoa bebeu recentemente. Outro tipo de teste, chamado EtG, pode medir o nível de substâncias deixadas depois de o álcool ser metabolizado, detectando o uso durante um longo período. Foi justamente este o teste estudado.
Onze pessoas, sem histórico de uso de álcool, foram seleccionadas para testar com que frequência o uso de álcool-gel afectava seus exames. Elas usaram o produto a cada 5 minutos, durante 10 horas, por três dias seguidos – uma quantidade similar ao que as enfermeiras usam, segundo os pesquisados. A urina dos voluntários foi testada no final e começo do dia, e o resultado foi um falso positivo para dez dos 11 participantes.
No entanto, os pesquisadores encontraram também uma possível maneira de diferenciar a ingestão de álcool ao uso de álcool-gel: uma substância específica (ethyl sulfate) estava em níveis bem mais baixos naqueles que usavam o desinfectante. Eles acreditam que ela possa ser usada em exames para poupar os constrangimentos de uma falsa acusação de ingestão de álcool.

Veneno de abelha detecta explosivos
http://ads.abril.com.br/RealMedia/ads/adstream_lx.ads/infoexame/plantao/1713340351/Bottom/AbrilDefault/default/empty.gif/58506f4232453368494a674143334975Proteína encontrada no veneno das abelhas é capaz de detectar explosivos com precisão inédita de apenas uma molécula.
A descoberta, publicada na Proceedings of the National Academy of Sciences, foi feita por engenheiros químicos do Massachusetts Institute of Technology (MIT) liderados por Michael Strano e já despertou o interesse pelas suas aplicações comerciais e militares.
Os sensores poderiam resultar em detectores muito mais precisos do que os actualmente usados em aeroportos, por exemplo, que usam a espectrometria para analisar partículas carregadas conforme se movem no ar.
Já a descoberta do MIT atinge o limite máximo de detecção: encontra quantidades ínfimas como uma única molécula, desde que deixado em temperatura ambiente e sob pressão atmosférica. As proteínas do veneno de abelha  mostraram-se especialmente sensíveis a uma classe conhecida como compostos nitro-aromáticos, do qual a TNT faz parte.
Esta é a primeira vez que as proteínas do veneno da abelha são associadas a reacções a explosivos. Os fragmentos usados, chamados “bombolitins”, foram usados juntamente com nanotubos de carbono (cilindros ocos com a espessura de um átomo de carbono puro).
Os nanotubos possuem uma fluorescência natural. Eles são recobertos com as proteínas do veneno de abelha que, naturalmente, atraem as moléculas de explosivos. Quando ambas se ligam, ocorre uma mudança no comprimento de onda da fluorescência do nanotubo que é detectada por um microscópio. Como as moléculas afectam o comprimento de onda e não a intensidade da fluorescência, o mecanismo não é influenciado pela luz ambiente.
O aparelho também pode sentir os produtos resultantes da decomposição desses explosivos.
Como as muitas combinações de proteínas com nanotubos reagem a diferentes compostos nitro-aromáticos, os pesquisadores podem identificar a “digital” de cada explosivo calibrando o equipamento.
O uso da proteína das abelhas já foi patenteado mas, para estar comercialmente disponível,   o aparelho ainda precisa de um dispositivo relativamente barato capaz de capturar as moléculas do ar.

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