Uma Tabela Periódica diferente..

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domingo, 12 de junho de 2011

Por Anamaria Ghizila...

Eclipse total da Lua no dia 15 de Junho
No próximo dia 15 de Junho irá ocorrer um eclipse total da Lua observável em Portugal. Durante os próximos três anos, este será o último eclipse lunar no qual uma boa parte da fase da totalidade será visível no nosso país. O próximo eclipse deste género, integralmente visível em Portugal, não acontecerá até daqui por quatro anos – 28 de Setembro de 2015.

O Núcleo Interactivo de Astronomia (NUCLIO) promove uma observação pública no Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal em São Pedro do Estoril (Cascais), acompanhando o eclipse com telescópios e outros instrumentos. Às 20h, o evento começa com uma pequena apresentação sobre o que irá acontecer e sugestões de como registar as fases do eclipse com câmaras fotográficas.
A fase de totalidade observável demora aproximadamente uma hora. O último contacto do satélite da Terra com a penumbra irá decorrer até a meia-noite. A Lua cheia nascerá já completamente mergulhada na parte central da sombra do nosso planeta pouco antes das 21h.

Devido à refracção da luz na nossa atmosfera, uma parte dos raios solares misturam-se com a sombra terrestre, conferindo um toque de cor peculiar à Lua eclipsada. Esta cor pode variar do mero cinzento sujo, passando por tonalidades de castanho até vermelho vivo ou cor de laranja.
Qual será a cor real é difícil prever, já que poderá alterar-se ao longo do evento e depende principalmente da cobertura de nuvens em torno do globo terrestre e das partículas de poeiras e matéria orgânica suspensas na atmosfera. Erupções vulcânicas recentes, tempestades de areia nos desertos e outras calamidades meteorológicas ou geológicas contribuem consideravelmente para a transparência da atmosfera e da cor que o eclipse lunar irá mostrar.

O eclipse pode ser observado em toda a Terra, com excepção do extremo Norte da Ásia e da Europa, e toda a América do Norte. O eclipse na integridade pode ser acompanhado na Índia, Ásia Menor e toda a zona Este da África e África do Sul.

Tempestade solar pode afetar satélites e redes elétricas na Terra
Desde 2006, não acontecia uma tempestade tão grande no Sol.
Fenômeno foi registrado por um observatório da Nasa.
Uma tempestade solar incomum, localizada por um observatório espacial da Nasa, poderá perturbar a atividade dos satélites, assim como das comunicações e das redes elétricas na Terra esta quarta-feira, alertaram autoridades.
Desde 2006 não se via uma tempestade solar desta magnitude, segundo a meteorologia nacional americana (NWS).
"O Sol sofreu em 7 de Junho uma tempestade de força mediana (M-2), com emissão de massa coronal (CME, na sigla em inglês) visualmente espectacular", noticiou o observatório dinâmico solar da agência espacial americana, em um comunicado.
O centro de previsões espaciais da NWS descreveu o fenómeno como "espectacular" e "susceptível de provocar uma tempestade geomagnética de pequena a moderada, em 8 de Junho, a partir das 15h (horário de Brasília), aproximadamente".
Esta tempestade "contém uma quantidade importante de prótons de alta energia, superior a 100 megaelétron-volts (MeV)", algo que não ocorria desde Dezembro de 2006, segundo o comunicado.
A tempestade geomagnética poderia provocar perturbações nas redes eléctricas, especialmente nos satélites GPS, e obrigar os aviões a modificar seu itinerário ao sobrevoar as regiões polares, explicou um porta-voz.

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