Uma Tabela Periódica diferente..

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domingo, 12 de junho de 2011

Por João Costa...


Caril dá uma "ajuda" na quimioterapia


Uma das substâncias do caril, a curcumina, pode ajudar pessoas submetidas a quimioterapia para cancro da cabeça e pescoço, diminuindo as doses de cisplatina administradas, revela um estudo publicado na revista "Archives of Otolaryngology".

Investigadores da Escola Médica da Universidade do Michigan, nos EUA, adicionaram um composto à base de curcumina (FLLL32) às linhas de células de laboratório de cancros da cabeça e pescoço, reduzindo assim a dose de cisplatina utilizada na quimioterapia, sendo que a eficácia do tratamento manteve-se.
Thomas Carey, autor principal do estudo e co-director do programa de oncologia de cabeça e pescoço do Comprehensive Cancer Center, explicou que "quando as células se tornam resistentes à cisplatina é necessário aumentar as doses". Acrescentou que, "no entanto, essas drogas são tão tóxicas que os pacientes que sobrevivem ao tratamento acabam por sofrer efeitos secundários a longo prazo".

O médico acredita que o seu estudo pode possibilitar o uso de doses mais baixas e menos tóxicas de cisplatina, atingindo resultados iguais ou melhores na eliminação de tumores, sem tantos riscos para os pacientes.

A principal razão que faz com que os tratamentos de cancro da cabeça e pescoço falhem é o facto de as células cancerígenas se tornarem resistentes à quimioterapia, o que acaba por fazer com que a doença regresse ou se propague, sendo o tempo estimado de esperança de vida para estes pacientes de cinco anos.


Nova esperança para pacientes de AVC

Investigadores da Johns Hopkins University, nos EUA, apresentaram um novo tratamento para um subgrupo de pacientes com AVC (acidente vascular cerebral), que combina uma cirurgia minimamente invasiva, técnicas de imagem semelhantes a um “GPS para o cérebro” e o anticoagulante t-PA (actividor do plasminogénio tecidular), que parece ser seguro e eficaz.

A solução, que foi apresentada pela primeira vez na
European Stroke Conference, realizada  na Alemanha, foi desenvolvida para pacientes com hemorragia intracerebral (ICH), um sangramento no cérebro que causa um coágulo no tecido cerebral. Este aumenta a pressão e leva à libertação de substâncias inflamatórias que podem causar danos cerebrais irreversíveis, podendo levar à morte ou invalidez.
Habitualmente, o tratamento para a IHC baseia-se em cuidados de suporte, como o controlo da pressão arterial e ventilação, assim como na cirurgia invasiva que envolve a abertura de partes do crânio para remover o coágulo, tendo ambos índices de mortalidade semelhantes, que variam de 30 a 80 por cento, dependendo do tamanho do coágulo.

Com o intuito de minimizar estes índices de mortalidade e a qualidade de vida dos pacientes, a equipa liderada por
Daniel Hanley desenvolveu um novo tratamento em 60 pacientes de 12 hospitais nos EUA, Canadá, Reino Unido e Alemanha. Depois disto, comparou os seus resultados com os de 11 pacientes que receberam apenas cuidados de suporte.

Os cirurgiões fizeram furos do tamanho de uma pequena moeda nos crânios dos doentes próximo do local do coágulo. Com um “software” de alta tecnologia de neuro-navegação, que fornece imagens pormenorizadas do cérebro, inseriram cateteres através destes furos directamente nos coágulos. Estes cateteres usados eram destinados a fornecer t-PA, em gota, no coágulo, até três dias e com uma de duas doses: 0,3 mg ou 1 mg a cada oito horas.

Verificou-se então que o tamanho do coágulo nos doentes tratados com ambas as doses diminuiu para menos de metade, em comparação com apenas um por cento nos pacientes que receberam apenas os cuidados de suporte.

Seis meses após o tratamento, foram feitos testes que mediram as capacidades funcionais no dia-a-dia dos pacientes. Estes mostraram que, em comparação com aqueles que receberam apenas cuidados de suporte, os tratados com a nova metodologia tiveram pontuações significativamente mais altas.

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