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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Química forense ...... notícia 2

Se houver quem não saiba, esta é uma oportunidade para dar a conhecer a importância da química nas mais variadas áreas, não esquecendo a sua utilidade na resolução de mil e um problemas do nosso quotidiano. Infelizmente, há acontecimentos que, cada vez mais, fazem parte dos nossos dias, nomeadamente crimes bárbaros onde a violência é rainha. Assim, já se conclui que nos debruçamos sobre a ciência forense. Imaginemo-nos médicos forenses, protagonistas de laboratório. Os peritos encaram, todos os dias, situações em que o objectivo na análise da cena do crime é encontrar evidências de vestígios de sangue. A química ajuda-os. Como? Quando uma mancha de sangue chega ao laboratório forense, a mesma é sujeita a testes muito sensíveis, porém pouco específicos, de modo a determinar se a mesma é de sangue ou não. Este tipo de análise designa-se por teste de presunção. Exames presuntivos de sangue são geralmente catalíticos, envolvem o uso de agente oxidante como o peróxido de hidrogénio e um indicador que muda de cor (ou luminescente), o qual sinaliza a oxidação catalisada pela hemoglobina como se fosse uma enzima peroxidase. Este comportamento de peroxidase da hemoglobina foi descoberto em 1863 pelo cientista alemão Schönbein. De lá para cá, inúmeros testes de presunção foram elaborados. Do total de reagentes que existem, apenas um pequeno número tem interesse prático no campo da ciência forense. Os reagentes aqui presentes são: Reagente de Kastle-Meyer, reagente de benzidina e luminol. Se alguém duvidava da utilidade da química, resta saber se ainda sobram pontos de interrogação.
Beatriz Pinto

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