Uma Tabela Periódica diferente..

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Silício multiplica por dez capacidades das baterias de lítio


Silício multiplica por dez capacidades das baterias de lítio
Carbono versus silício
As baterias de iões de lítio, usadas em celulares e notebooks, possuem um eléctrodo negativo, ou ânodo, feito de um material à base de carbono.
O carbono é necessário para acomodar os iões de lítio que se separam na reacção que gera a corrente que sai da bateria. Esses iões depois voltam à bateria, durante o processo de recarregamento.
Ou seja, a capacidade de uma bateria de lítio é grandemente determinada pela capacidade do carbono em acomodar os iões.
Ocorre que o silício consegue acomodar 10 vezes mais iões de lítio do que o carbono. Então, por que não usar o silício e resolver de vez o grande gargalo para a disseminação dos carros eléctricos?
A razão é simples: depois de uns poucos ciclos de carga e recarga, o silício se esfarela e a bateria vai para o lixo.

Espaço para expansão
Agora, cientistas da Universidade Rice, nos Estados Unidos, em um projecto conjunto com a empresa Lockheed Martin, descobriram uma forma de aumentar a vida útil dos ânodos de silício.
Outros cientistas vêm tentando usar nano fios de silício para aumentar a capacidade das baterias de lítio, mas Lisa Biswal e seus colegas adoptaram uma estratégia diferente.
Eles descobriram que basta perfurar poros minúsculos, na faixa dos micrómetros, na superfície do silício, o que dá ao material espaço suficiente para que ele se expanda e contraia sem se tornar quebradiço.
Enquanto uma bateria comum de iões de lítio - onde "comum" deve ser entendido como as melhores baterias disponíveis hoje no mercado - comporta cerca de 300 miliamperes/hora por grama de ânodo de carbono, os cientistas verificaram que um ânodo feito com o silício tratado pode armazenar mais de 3.000 miliamperes/hora por grama.
O grupo argumenta que a criação dos nano poros é mais simples do que a fabricação dos nano fios.

Ana Maria

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