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domingo, 27 de março de 2011


Tamanho dos dedos pode ser indicador do cancro da próstata
Indicador maior do que anelar revela menor probabilidade de desenvolver a doença

Tamanho dos dedos é determinado pela exposição às hormonas durante a gravidezTamanho dos dedos é determinado pela exposição às hormonas durante a gravidez
Uma investigação britânica revelou que o comprimento dos dedos de um homem pode indicar o risco deste desenvolver cancro da próstata. De acordo com o estudo publicado na "British Journal of Cancer", aqueles cujo dedo indicador é mais longo do que o anelar, têm menos probabilidade de desenvolver esta doença.

A dimensão dos dedos é determinada pela exposição às hormonas ao longo da gestação. Os homens que têm o anelar maior foram mais expostos à testosterona, enquanto que, os que têm o indicador maior estiveram mais sujeitos ao estrogénio.

De acordo com os investigadores, que  compararam as mãos de 1500 pacientes com cancro da próstata com as de três mil homens saudáveis, o facto de os bebés estarem expostos a níveis menores de testosterona antes do nascimento, podem ser uma protecção contra  o cancro da próstata na fase adulta.
Apesar de terem estabelecido esta relação, os autores do estudo acreditam que é necessária mais investigação nesta área. Porém consideram que, caso se confirme esta ligação, poderia ser usada como um exame simples na detecção de risco de um homem desenvolver esta doença oncológica.

“Esta descoberta significa que o padrão dos dedos pode, potencialmente, ser usado para seleccionar homens que têm o risco [de desenvolver a doença] para os exames, talvez uma combinação com outros factores como histórico familiar ou testes genéticos”, referiu Ros Eeles, uma das autoras do estudo.

Helen Rippon, chefe de investigação da instituição de caridade The Prostate Cancer Charity, acrescentou que esta conclusão é mais uma prova de que o equilíbrio das hormonas a que as pessoas são expostas antes de nascerem influência o resto das suas vidas. Além disso, a médica sublinhou que os homens que têm indicadores mais curtos não devem ficar “desnecessariamente preocupados”, pois “dividem este traço com mais de metade de todos os outros e isto não significa que vão, definitivamente, desenvolver cancro da próstata”.

João Marques

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